Trazes-me um refresco? Marte e Júpiter esperam por mim, trás e frente são-no ao avesso, Mas isto já não dá nada com nada, E eu morro de solidão. Estou só de Sol ou lá de Lá ou dó de Dor: que não posso sem um desejo de morrer ou desesperar, E fico assim, No abismo abismada, Nem só de Sol ou lá de Lá, só dó de Dor. Ouve o teu respiro, Olha o teu umbigo, Diz-me o que vês e traz-me a solução, De que não, Há Rosas sem senão. E depois deixas-me em paz, Trazes-me um refresco de limão, Porque Marte e Júpiter chamam por mim. E dás-me boleia até ao céu. Ou então não, e eu dou-te um abraço e posso descansar em Paz. Deixa-me em Paz! Quero morrer sozinha, ou então com muitas flores coloridas, Rosas sem senão. Quando me vou embora? Marte e Júpiter esperam por mim. Acho que já estou a voar, Sou uma imbecil. Afoga-te rapariga, Afoga o rapaz também, Tira a coroa ao teu imperador. Maldita Rosa sem flor. Espelho triste, dourado, ò Rei! E a tua coroa de flores mortas. Escuta o teu respiro, Tira-me o sonho...